Custo da correção da redação do Enem é de R$ 15 por texto

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Segundo o Ministério da Educação (MEC) informou ao G1, as redações feitas pelos candidatos não são corrigidas por funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O órgão, na realidade, contrata instituições especializadas para realizar o serviço, com o objetivo de operacionalizar a aplicação e correção das provas.
O Inep disse também que os custos apresentados incluem todos os valores referentes à estrutura necessária à correção das redações, englobando aparatos físicos, profissionais de logística e funções administrativas, capacitação de corretores e a própria correção em si. Ainda em comunicado ao portal, o órgão disse não saber quanto as empresas contratadas repassam aos corretores.
No entanto, segundo um professor que já participou das avaliações, o valor pago aos corretores é menor, já que existem descontos não comunicados previamente aos profissionais. O professor afirmou ao portal que, nos anos que corrigiu a prova, ganhou de R$ 3 a R$ 3,50 por texto. Como corrigiu 1000 redações, ganhou em torno de R$ 3 mil.
Um corretor que também relatou sua experiência ao portal, mas não pode se identificar por questões contratuais, disse que a situação é muito massacrante, que os olhos ficam ardendo (por conta da imensa quantidade de trabalho) e que por isso passam tantos erros na correção das provas.
Quem corrige a redação do Enem
O levantamento feito pelo portal de notícias da Globo também revelou que, desde a edição de 2009, as mulheres são maioria nas bancas corretoras e o nível de participação se mantém por volta dos 80%¨. Em relação à idade, 23,87% tinha entre 20 e 30 anos, outros 41,96% tinham entre 30 e 40 anos, e outros 21,09% tinham entre 40 e 50 anos.
Os Estados com maior número de profissionais trabalhando na prova, segundo dados da última edição, são São Paulo, Ceará e Minas Gerais, com 1.340, 1.274 e 801 avaliadores, respectivamente.
Para se candidatar ao trabalho, o profissional precisa ser formado em Letras e ter mestrado, doutorado ou especialização em Língua Portuguesa, em Literaturas de Língua Portuguesa ou em Linguística. Além disso, é exigida uma experiência de no mínimo 5 anos em avaliações de textos em larga escala. O nome do professor deve ser indicado à empresa por reitorias das universidades do País ou das Secretarias de Educação de cada estado.