Unesco defende debate sobre sexualidade e questões de gênero em sala de aula
Organização acredita que discussões ajudam a combater a violência contra minorias

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Organização acredita que discussões ajudam a combater a violência contra minorias
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil divulgou um comunicado enfatizando a importância do debate sobre sexualidade e gênero em sala de aula, com o objetivo de contribuir para uma educação mais inclusiva, equitativa e de qualidade. Segundo o texto, a proposta da Organização é que a legislação do País incorpore planos para a presença desses temas na educação.
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Para a Unesco, a educação é o processo de formação dos cidadãos em dimensões humanas e sociais, fazendo com que a introdução do ensino de gênero seja essencial para prevenir e erradicar toda e qualquer forma de violência nesse sentido.
No comunicado, a Organização disse que os últimos fatos referentes à violência sexual no País reforçaram seu compromisso de garantir os direitos das mulheres e de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros. A Unesco também salientou sua posição avessa a qualquer tipo de discriminação e violação dos Direitos Humanos, principalmente em espaços destinados à educação.
Por despertar opiniões antagônicas e ser um tema que ainda levanta polêmicas, a pauta chegou a ser retirada do Plano Nacional de Educação (PNE) por pressão de representantes mais conversadores. O grande embate entre apoiadores e pessoas contrárias à causa é que a introdução de uma discussão sobre gênero poderia incentivar a homossexualidade, tese que é sustentada por certos religiosos e outros grupos avessos.
A Unesco reforça que essas questões devem, sim, ser apresentadas em sala de aula, para que haja debate sobre o tema, mostrando aos alunos que todos são iguais e têm os mesmos direitos, independente da identidade de gênero.