As melhores técnicas de resolução de conflitos
Quem nunca teve problemas com um colega de turma na escola ou faculdade? Ou no ambiente de trabalho? Conheça mais sobre o funcionamento de uma dinâmica de resolução de conflitos.

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Quem nunca teve problemas com um colega de turma na escola ou faculdade? Ou no ambiente de trabalho? Conheça mais sobre o funcionamento de uma dinâmica de resolução de conflitos.
Somos seres humanos e vivemos dentro de uma sociedade. Por isso, nos deparamos com conflitos a todo momento. Uma situação mal resolvida entre duas pessoas pode evoluir para algo muito mais sério. Caso não haja uma abordagem efetiva do problema, é possível que o desentendimento entre pares afete todo o grupo.
Atualmente, existem técnicas desenvolvidas a partir de anos de estudos no campo da psicologia que mostram como a dinâmica de resolução de conflitos pode ser eficaz. Essa prática merece uma atenção especial, pois a falta de habilidade na mediação das divergências entre indivíduos pode agravar a situação ainda mais, ainda que a intenção fosse de ajudar.
Com o crescente números de processos que assolam o poder judiciário brasileiro, muitos juristas buscaram na mediação e na conciliação uma forma de trazer a satisfação de volta à população por mecanismos extrajudiciais. Os resultados apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) evidenciam que a medida tem sido eficaz em viabilizar acordos. Além disso, verifica-se uma drástica redução nos anos e nos custos que um processo em curso tomaria.
O novo Código de Processo Civil já traz em seus artigos 165 e 175 a disciplina das mediações e conciliações e, atualmente, há um grande incentivo dentro do judiciário para a sua adoção nas demandas mais corriqueiras.
Conciliação - Funciona como uma dinâmica de resolução de conflitos onde há uma pessoa imparcial que irá conduzir uma conversa com as partes, que, em geral, não possuem vínculo entre si. O objetivo é criar um canal de diálogo e, se necessário, fornecer sugestões de encaminhamentos para a resolução do conflito.
Mediação - Ao contrário do conciliador, o mediador atua sem sugerir qualquer encaminhamento. Seu papel também é de viabilizar a comunicação e a reflexão para que as próprias partes encontrem a solução que lhes for conveniente.
A mediação é possível ser aplicada em qualquer ambiente, até mesmo dentro do núcleo familiar. Trata-se de um mecanismo de solução de conflitos onde há a presença de uma pessoa imparcial que irá auxiliar no processo de busca da paz social.
Ela pode se dar de inúmeras formas, sendo que as mais consagradas são:
1. Escuta ativa - O papel do mediador será de estimular que as pessoas envolvidas no conflito falem sobre suas impressões e sentimentos de forma transparente. Ele deve ainda estimular que, enquanto um lado expõe suas opiniões, o outro preste atenção e escute o outro lado. Ao final, o mediador provoca que as partes encontrem a melhor solução para seu problema dentro do contexto da conversa que acabaram de ter.
2. Caucus - Neste caso, há um primeiro momento onde o mediador irá se reunir com cada uma das partes individualmente e ouví-las, estabelecendo uma relação de confiança com ambas. Em seguida, haverá um estímulo ao debate entre elas para que encontrem a solução juntas. Apesar dos benefícios que podem advir, essa técnica é muito criticada por especialistas. Eles dizem que as reuniões individuais podem acabar com a confiança e minar todo o processo.
3. Parafraseamento - Como o próprio nome já indica, trata-se de uma tentativa de reconstrução dos discursos dos participantes de modo a eliminar as áreas de conflito. Também é conhecida como recontextualização, pois a ideia que move o mediador é de buscar uma nova compreensão dos diálogos entre seus semelhantes.
4. Brainstorming - Como o termo em inglês, trata-se de uma “tempestade de ideias” iniciada pelas partes com o objetivo de fazer com que os participantes ganhem mais autoconfiança dentro de resolução de conflito. Essa tática é bastante corriqueira e indicada para quando as partes buscam um impasse, aparentemente, intransponível.
5. Rapport - Com este termo de origem francesa, a ideia por detrás deste método é criar a empatia necessária entre os sujeitos em conflito. Existem diversas técnicas para se atingir este objetivo, mas caberá ao mediador empregá-las da forma correta ao grupo.